As exploraçõess pecuárias estão intimamente ligadas ao seu ambiente: a maioria da alimentação para o gado é produzida na exploração, enquanto que os dejectos dos animais fertilizam os solos.

  • Impactos no clima: as emissões de gases com efeito de estufa

A pecuária contribui para as emissões de gases com efeito de estufa. Por exemplo, em França, a produção de bovinos é responsável por 10,4 % das emissões nacionais. Foram adoptadas medidas que permitem reduzir este impacto: assim, a produção de bovinos francesa reduziu as suas emissões em 11 % entre 1990 e 2010. A produção de ruminantes também dispõe de uma vantagem importante para reduzir a sua pegada de carbono: os pastos, pastagens, árvores e sebes, que armazenam carbono e assim compensam um terço das emissões.

  • Impactos na qualidade da água: a gestão do nitrogénio

Uma gestão eficaz do nitrogénio permite limitar a polução de origem agrícola. Além disso, uma melhor valorização agrícola dos efluentes representa uma verdadeira poupança em fertilizantes minerais.

  • Impactos na qualidade do ar: as emissões de amoníaco

As emissões de amoníaco estão relacionadas principalmente com a gestão dos efluentes. Há a destacar, no caso dos bovinos de leite, que o maneio do gado nos pastos diminui as emissões de amoníaco por hectare.

  • Impactos na biodiversidade

A pecuária dispõe de uma grande diversidade de elementos agroecológicos favoráveis à biodiversidade: pastos, pastagens, sebes, árvores, valas, linhas de água… Mantêm, portanto, vários milhões de hectares de pastos permanentes e pastagens temporárias.

Na tua opinião, que medidas (políticas públicas, organizações colectivas, outras…) poderiam incentivar os produtores pecuários a reduzir o seu impacto no meio ambiente? Junta-te ao nosso forúm para debater connosco, clicar aqui!

Estes resultados encontram-se no folheto “Élevage bovin et environnement – les chiffres-clés” (Produção de bovinos e meio ambiente – palavras-chave) editado por Idele (o instituto francês de pecuária).